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As novas oportunidades do Jornalismo de Henry Jenkins

Olá, pessoal! Vocês já ouviram falar sobre a Cultura de Convergência? Este é um assunto que vem sendo muito discutido durante as minhas aulas de Webjornalismo e como proposta em uma delas, hoje irei falar um pouco sobre o momento atual vivido pelo Jornalismo e como eu enxergo a sua relação com as redes sociais. Vamos lá?!
lustração grátis: Convergência, mídia, nhtephet -  Freepik 
A Cultura de Convergência consiste em um conceito criado pelo renomado estudioso Henry Jenkins que acredita fielmente na migração dos meios de comunicação para um único local, a internet. Para o autor, “todas as mídias estão sendo influenciadas pela internet como forma de adaptação às transformações culturais, sociais e mercadológicas que a atualidade nos oferece”.

O jornalismo encontra-se em constante movimento, movimento este que afirma todos os dias a necessidade de mudar, se adaptar e progredir. Com a chegada das redes sociais aos grandes portais, o interesse do leitor e a maior propagação da informação, acredito que é possível afirmar que atualmente, mesmo com tantas mudanças, estamos vivendo o seu melhor momento.

Digo isso, porque com as redes sociais, é possível alcançar um parâmetro que o tradicionalismo não nos permitia, a interação. Com a Cultura de Convergência, encontramos a cultura participativa, que permite que os veículos e seus consumidores interajam e criem juntos uma comunicação. Dessa forma, muitas vezes o leitor se sente parte importante da construção, o que também chama mais pessoas.

Ao mesmo tempo, é possível encontrar inteligência coletiva, que reúne conhecimentos, habilidades e metodologias particulares de cada indivíduo/veículo e os utiliza para criar algo maior e melhor. Tudo isso, permite não só que uma notícia ultrapasse as barreiras de uma única plataforma, mas também faz com que, tudo se torne uma história importante para ser contada, de forma que, aquele que consome a informação esteja sempre em busca de novos conteúdos, novas histórias. Aumentam as vendas, a interação social e o fluxo de informações — jornalísticas ou não.

Cabe os veículos serem capazes de aproveitar as oportunidades oferecidas, afinal, ao mesmo tempo em que as “bolhas” criadas pelas redes podem se tornar um problema, também servem como grandes aliadas no alcance segmentado das editorias. Você é capaz de enviar a análise do vencedor do Óscar para os amantes de cinema e os resultados do futebol para aqueles que acompanham fielmente o futebol.

lustração grátis: Hoax, Notícias, Falso, Conceito -  Pixabay 

Contudo, não podemos nos esquecer que em meio a tantos prós, sempre vem um contra e neste caso, falo das “Fake News”. Estas notícias consistem em informações falsas divulgadas de forma extremamente rápida e com um grande alcance. São elas as culpadas pelo desinteresse e muitas vezes perda de credibilidade dos veículos de comunicação.


E pode até parecer meio bobo imaginar grandes portais serem atingidos por notícias falsas criadas em anonimatos, mas as "Fake News" são tão influentes que fizeram com que a Folha de São Paulo interrompesse suas publicações no Facebook. Isso porque a rede social diminuiu a visibilidade do jornalismo profissional — que nem sempre recebe tantas buscas — e aumentou os algoritmos destas publicações.

E o desafio que o jornalismo enfrenta é esse: sobreviver na nova era e aproveitar o máximo dela. Afinal, “quem não rema, não navega” dizia um velho ditado que já não me lembro quem criou. Então, devemos constantemente trabalhar a adaptação, para que seja possível cumprir o nosso papel social e alcançar cada vez mais, em suas pequenas bolhas, indivíduos que devido ao desinteresse, viviam alheios a comunicação. E você, o que acha desse “novo jornalismo”? Comenta aí em baixo!

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