Oi, oi pessoas!
A resenha de hoje é de um livro que eu li a muito tempo, mas que agarrei total na resenha.
Editora: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 288
Nota: 3/5
Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida, cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua personalidade se torna ainda mais cativante. Quando uma prima distante morre, ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências. Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder. Assim, os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de seus dois filhos órfãos. Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar? Ela aceita o convite, mas em pouco tempo eles se dão conta de que, ao vivo, não são bem como imaginaram. Ela é voluntariosa e não para de falar, e ele é temperamental e rude, com um comportamento bem diferente dos homens da alta sociedade londrina. Apesar disso, nos raros momentos em que Eloise fecha a boca, Phillip só pensa em beijá-la. E cada vez que ele sorri, o resto do mundo desaparece e ela só quer se jogar em seus braços. Agora os dois precisam descobrir se, mesmo com todas as suas imperfeições, foram feitos um para o outro.
Eloise Bridgerton acaba de ver sua melhor amiga se casar e fica um pouco desesperada. Sendo solteirona e tendo rejeitado tantos pretendentes, ela percebe que não quer ficar sozinha.
Philip é acabara de ficar viúvo e possui um casal de gêmeos que o deixam louco, e como não amava sua esposa, logo chega a conclusão de que precisa se casar novamente para que seus filhos cresçam com uma influência feminina.
Eloise ao saber da morte de sua prima distante, envia uma carta ao marido dela prestando condolências. E desde então eles trocam cartas, conversam sobre como são e a vida. E então Philip a convida para passar uma temporada em seu castelo, e se tudo der certo, poderiam se casar.
Que ideia absurda essa de ir visitar um estranho que você só trocou algumas cartas, não é? Eloise também acha, mas isso não a impede de fugir na noite em que a infame Lady Whistledown da as caras com seu verdadeiro nome (leiam o livro anterior para saber).
Sem avisar Philip sem nada, Eloise chega em seu castelo e encontra tudo em plena desordem. E além da bagunça, ela descobre também duas crianças que até então não haviam sido comentadas em nenhuma das cartas. Ele não sabe lidar com elas, e não sabe como lidar com Eloise na frente delas, e no fim eles ficam em um clima tenso e preocupante.
O que Eloise tinha na cabeça para fazer uma coisa dessas? Onde estava a mulher calma que Philip imaginava?
O livro, assim como os outros da série é narrado em terceira pessoa. Fato importantíssimo para que nós leitores possamos identificar e conhecer todos os personagens.
No inicio a leitura é bem parada e mais do mesmo. Eu já havia comentado com vocês uma vez que estava meio farta de romances de época pelo fato de não haver inovação. Mas quando o livro vai caminhando, você vai percebendo coisas novas que nos outros livros da série não existem.
Eloise é bonita, inteligente, disposta, mas é uma Bridgerton. Não é calma, não pensa antes de falar e sempre quer dar opinião nas coisas. E isso se formos pensar, naquela época era algo terrível para os homens (até hoje, convenhamos).
Philip é um homem forte, respeitava imensamente sua esposa e sofria muito com a pouca habilidade de cuidar dos seus filhos. Mas tem um apego com a natureza e isso o deixa encantador.
Os dois são completamente opostos, procuravam coisas diferentes, mas quiseram tentar e isso foi o que me fez gostar mais de ambos como um casal.
''Eloise Bridgerton não tinha nada de sutil ou insegura. Ela nunca daria voltas quando podia ir direto ao assunto.''
Também temos participações de velhos conhecidos nossos, Anthony como sempre, da uma aula de como ser pai de seus irmãos. Cabeça quente, mas muito justo. Benedict e Colin foram os que mais me assustaram. Em nenhum dos outros livros eu presenciei uma fúria tão grande vinda deles e de inicio eu fiquei muito brava, porque eles são meus preferidos e eu não queria que eles ficassem assim.
''Você é um Bridgerton. Não me importa com quem vai se casar ou qual será seu nome depois que disser seus votos diante de um padre. Você sempre será uma Bridgerton, e nós nos comportamos com honra e honestidade, não porque esperam isso de nós, mas porque é assim que somos.''
De acordo com o passar das páginas, conseguimos nos adaptar a nova vida de Eloise e a rotina em que ela vive. E o mais do mesmo volta, mas de uma forma diferente.
Senti muita falta da nossa querida Lady Whistledown, e agora tenho o pensamento de que sua descoberta deveria estar no ultimo livro da série.
O livro é fofo, romântico e possui uma leitura bastante fluida. Eu o li em uma tarde (e demorei semanas para resenhar. É a vida), e fiquei curiosa com os próximos volumes da série. Uma das coisas mais legais dos livros é que um da abertura pro outro, mas não deixa os que já passaram sem foco. Porque você acaba esbarrando em um ou outro personagem.
Recomendo mais uma vez para os fãs de romance de época, e para os que querem começar a ler, indico essa série que é bem legal.
Outros livros da série:
- O Duque e Eu (resenha)
- O Visconde que me amava (resenha)
- Um Perfeito Cavalheiro (resenha)
- Os Segredos de Colin Bridgerton (resenha)
- Para Sir Phillip, com amor
- Quando ele era mau (ainda não foi lançado no Brasil)
- Em seu beijo (ainda não foi lançado no Brasil)
- A caminho do altar (ainda não foi lançado no Brasil)
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