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24 outubro

{Textualizando} Sopro Sobrenatural

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Hey, gente. 
O post de hoje é com um conto que eu escrevi inspirada nesse mês do terror. Espero que gostem! 
Era noite e Marina caminhava de volta para casa. O clima estava abafado, como todos dias daquele mês, mas sua pele estava arrepiada. Os acontecimentos estranhos estavam ficando mais frequentes, luzes do poste apagando, luzes do ônibus piscando, a impressão de que alguém a seguia. Essas estranhezas ocorriam a Mary sempre, mas estavam ficando mais frequentes. Chegando na rua de casa, ela teve a estranha impressão de que estava em um lugar totalmente diferente, ela não reconhecia as casas, os postes, as árvores. Mas essa sensação passou logo. "Pare de imaginar essas bobagens, Marina."

Marina chegou em casa bem, como todos os dias. Mas os acontecimentos não pararam. Às 02:30 da madrugada Marina era acordada por latidos na rua de cachorros, cachorros estes que ela nem sabia que estavam ali! 

Pouco mais tarde, um orelhão tocava alto. Não havia orelhões nas redondezas há muito tempo. Marina voltou a dormir. 

Quando acorda é como se nada de estranho houvesse acontecido. Marina se senta na cama e observa a bagunça de seu quarto. A luz do sol entrando pelas cortinas começa a ficar insuportável, então ela sai da cama e vai tomar banho. "Que estranho, onde estão meus chinelos? Estavam bem aqui." Marina não da importância, esse tipo de sumiço é comum na sua rotina e ela toma banho descalça mesmo. 

Quando Marina sai do banheiro ela não estranha o fato de não ter ninguém em casa, normalmente todos estão fora quando acorda, mas seu pai provavelmente está na loja embaixo de sua casa. 

Marina se prepara para sair de casa, acaricia seus gatos, colocando ração e água para eles. 

Ela está descendo o morro de sua casa e percebe que o dia está quente. Tudo a sua volta parece envolto de pontos brilhantes de luz e nem mesmo distinguir o sol no céu é possível. Ela está se perguntando a quantos graus o clima vai chegar hoje quando percebe que tem um numero incomum de animais em sua rua. Gatos, cachorros, pássaros, todos estão parados em diferentes pontos da rua encarando-a. Marina não se assusta de início, pois os animais não tem expressões ameaçadoras em seus rostos, mas o olhar contínuo começa a deixa-la apavorada e ela volta a caminhar, chegando na loja de seu pai.

Mas não tem ninguém lá. 

De início, Marina fica nervosa porque ela vai se atrasar se seu pai não voltar logo para dar o dinheiro da passagem, e depois de mais ou menos 10min ela mesma pega o dinheiro e sai. Quando sai para a rua, ela olha para cima, e confirma que os animais continuam lá. 

Ao descer para o ponto de ônibus ela checa se o padeiro e sua esposa estão lá, para cumprimenta-los. Eles não estão. 

Quando Marina chega no ponto de ônibus ela se assusta ao perceber que não tem ninguém no ponto. Na verdade, não tem ninguém na rua. Ela confere a extensão dos dois lados da rua à procura de alguém, e percebe que durante todo o dia não viu uma alma viva. 

Marina começa a se preocupar com algo que possa ter acontecido no bairro para atrair a todos e procura nas lojinhas próximas do ponto por alguma informação. Mas não há ninguém lá também. 

Um medo sombrio atinge a espinha de Marina enquanto ela percebe que a rua está cheia de orelhões nos mesmos pontos em que existiam antes. E eles não estão novos, estão tão velhos como poderiam depois de anos de uso.

Ela se senta no ponto de ônibus e tenta se convencer de que está enlouquecendo, "Ora essa, tenho certeza de que não tinha orelhões por aqui". Marina começa a reparar o ar a seu redor, tudo está parado, quase estático, nem mesmo insetos estão voando por perto, ou passeando pelo chão. E os únicos animais que viu, foram aqueles na rua de sua casa. Ela continua tentando acordar, disso que só pode ser um sonho. 

Depois de mais ou menos uma hora, Marina esta com sede e com fome, mas não encontra coragem para sair dali e voltar pra casa, ou ir pra qualquer lugar. Ela está esperando uma mudança qualquer no cenário, algum movimento, alguma vida. Ela começa a ouvir passos leves e se coração se acelera como nunca antes. Ela se pergunta se permanecer na rua, sem qualquer tipo de proteção tinha sido burrice de sua parte. Mas quando os passos viram a esquina, é só um dos cachorros que estavam em sua rua. Ele para próximo a ela, mas não a olha mais. Está alheio, como se estivesse esperando o ônibus, o que ela achou cômico. E antes de se habituar à presença do cachorro, outro chega. E outro. E atrás deste, um gato e de repente, todos os animais estão com ela no ponto de ônibus. E quando o último pássaro pousa perto dela, ela vê o ônibus vindo. Não é o mesmo ônibus que ela pegava sempre, mas ela se alegrou mesmo assim, pois ate que enfim veria alguém e poderia perguntar que merda é essa acontecendo com ela. 

O ônibus demora uma eternidade se aproximando, aparenta estar dirigindo a uma velocidade rápida, mas se aproxima pouco a cada minuto. Marina vai ficando cada vez mais ansiosa, e de repente ela começa a duvidar de que o ônibus é mesmo real. 

Ate que enfim ele começou a se aproximar, parando no ponto. 

Mas quando ela colocou os pés no ônibus e olhou para o motorista, seu corpo gelou, suas articulações paralisaram, todo seu corpo se arrepiou e seus instintos mais profundos a mandaram correr. Marina via com horror que não era uma pessoa que estava dirigindo o ônibus.
22 outubro
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Era noite e Marina caminhava de volta para casa. O clima estava abafado, como todos dias daquele mês, mas sua pele estava arrepiada. Os acontecimentos estranhos estavam ficando mais frequentes, luzes do poste apagando, luzes do ônibus piscando, a impressão de que alguém a seguia. Essas estranhezas ocorriam a Mary sempre, mas estavam ficando mais frequentes. Chegando na rua de casa, ela teve a estranha impressão de que estava em um lugar totalmente diferente, ela não reconhecia as casas, os postes, as árvores. Mas essa sensação passou logo. "Pare de imaginar essas bobagens, Marina."

Marina chegou em casa bem, como todos os dias. Mas os acontecimentos não pararam. Às 02:30 da madrugada Marina era acordada por latidos na rua de cachorros, cachorros estes que ela nem sabia que estavam ali! 

Pouco mais tarde, um orelhão tocava alto. Não havia orelhões nas redondezas há muito tempo. Marina voltou a dormir. 

Quando acorda é como se nada de estranho houvesse acontecido. Marina se senta na cama e observa a bagunça de seu quarto. A luz do sol entrando pelas cortinas começa a ficar insuportável, então ela sai da cama e vai tomar banho. "Que estranho, onde estão meus chinelos? Estavam bem aqui." Marina não da importância, esse tipo de sumiço é comum na sua rotina e ela toma banho descalça mesmo. 

Quando Marina sai do banheiro ela não estranha o fato de não ter ninguém em casa, normalmente todos estão fora quando acorda, mas seu pai provavelmente está na loja embaixo de sua casa. 

Marina se prepara para sair de casa, acaricia seus gatos, colocando ração e água para eles. 

Ela está descendo o morro de sua casa e percebe que o dia está quente. Tudo a sua volta parece envolto de pontos brilhantes de luz e nem mesmo distinguir o sol no céu é possível. Ela está se perguntando a quantos graus o clima vai chegar hoje quando percebe que tem um numero incomum de animais em sua rua. Gatos, cachorros, pássaros, todos estão parados em diferentes pontos da rua encarando-a. Marina não se assusta de início, pois os animais não tem expressões ameaçadoras em seus rostos, mas o olhar contínuo começa a deixa-la apavorada e ela volta a caminhar, chegando na loja de seu pai.

Mas não tem ninguém lá. 

De início, Marina fica nervosa porque ela vai se atrasar se seu pai não voltar logo para dar o dinheiro da passagem, e depois de mais ou menos 10min ela mesma pega o dinheiro e sai. Quando sai para a rua, ela olha para cima, e confirma que os animais continuam lá. 

Ao descer para o ponto de ônibus ela checa se o padeiro e sua esposa estão lá, para cumprimenta-los. Eles não estão. 

Quando Marina chega no ponto de ônibus ela se assusta ao perceber que não tem ninguém no ponto. Na verdade, não tem ninguém na rua. Ela confere a extensão dos dois lados da rua à procura de alguém, e percebe que durante todo o dia não viu uma alma viva. 

Marina começa a se preocupar com algo que possa ter acontecido no bairro para atrair a todos e procura nas lojinhas próximas do ponto por alguma informação. Mas não há ninguém lá também. 

Um medo sombrio atinge a espinha de Marina enquanto ela percebe que a rua está cheia de orelhões nos mesmos pontos em que existiam antes. E eles não estão novos, estão tão velhos como poderiam depois de anos de uso.

Ela se senta no ponto de ônibus e tenta se convencer de que está enlouquecendo, "Ora essa, tenho certeza de que não tinha orelhões por aqui". Marina começa a reparar o ar a seu redor, tudo está parado, quase estático, nem mesmo insetos estão voando por perto, ou passeando pelo chão. E os únicos animais que viu, foram aqueles na rua de sua casa. Ela continua tentando acordar, disso que só pode ser um sonho. 

Depois de mais ou menos uma hora, Marina esta com sede e com fome, mas não encontra coragem para sair dali e voltar pra casa, ou ir pra qualquer lugar. Ela está esperando uma mudança qualquer no cenário, algum movimento, alguma vida. Ela começa a ouvir passos leves e se coração se acelera como nunca antes. Ela se pergunta se permanecer na rua, sem qualquer tipo de proteção tinha sido burrice de sua parte. Mas quando os passos viram a esquina, é só um dos cachorros que estavam em sua rua. Ele para próximo a ela, mas não a olha mais. Está alheio, como se estivesse esperando o ônibus, o que ela achou cômico. E antes de se habituar à presença do cachorro, outro chega. E outro. E atrás deste, um gato e de repente, todos os animais estão com ela no ponto de ônibus. E quando o último pássaro pousa perto dela, ela vê o ônibus vindo. Não é o mesmo ônibus que ela pegava sempre, mas ela se alegrou mesmo assim, pois ate que enfim veria alguém e poderia perguntar que merda é essa acontecendo com ela. 

O ônibus demora uma eternidade se aproximando, aparenta estar dirigindo a uma velocidade rápida, mas se aproxima pouco a cada minuto. Marina vai ficando cada vez mais ansiosa, e de repente ela começa a duvidar de que o ônibus é mesmo real. 

Ate que enfim ele começou a se aproximar, parando no ponto. 

Mas quando ela colocou os pés no ônibus e olhou para o motorista, seu corpo gelou, suas articulações paralisaram, todo seu corpo se arrepiou e seus instintos mais profundos a mandaram correr. Marina via com horror que não era uma pessoa que estava dirigindo o ônibus.
17 outubro

{Sobre Séries} Top 5 terror

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16 outubro

{Textualizando} Nárnia Day

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Oi, oi pessoas!

Vocês sabem que eu amo As Crônicas de Nárnia, e por esse motivo eu vou passar o Nárnia Day aqui com vocês. Falando um pouco sobre o que eu sinto quando o assunto são essas terras mágicas.



Completando 65 anos, nossa velha Nárnia criada por C.S Lewis já recebeu muitos visitantes, além dos reis e rainhas que contemplaram suas páginas, mais de 85 milhões de leitores já entraram nesse reino e conheceram as terras mágicas que o rodeiam. 
Cada lugar de Nárnia é especial, sempre que estou aqui me sinto bem. Até quando tenho que ir no Reino Profundo, porque mesmo nesses lugares que viveram pessoas más eu ainda consigo sentir a áurea dos que ali batalharam para manter nossas terras salvas. 

E falando em batalhar, quem não se lembra das velhas batalhas de Nárnia? Vivemos tempos difíceis e tivemos que lidar com grandes obstáculos para finalmente chegarmos onde estamos hoje. Quem sabe até já não nos encontramos no campo de batalha? Sinto que muitos de vocês também estavam lá. Espero que do lado certo em?! 

Um dia desses eu estava andando pelas Tumbas dos Antigos Reis e encontrei o Caspian, que aliás em?! Passa dia, passa mês, mas esse homem só fica mais bonito ai ai. Bom, então começamos a andar por ali e a relembrar do dia que ele encontrou os Pevensie pela primeira vez. É engraçado pensar em como começou, como Rei Pedro ficou receoso e no final confiava tanto no Telmarino que deixou sua espada com ele. 



Rei Pedro, o terror dos lobos, o magnifico. Sinto muita falta dele, sabe? Foi um dos primeiros que eu conheci, e um dos que eu mais admirei. Não deve ser nada fácil ser o irmão mais velho, que cuida de todos e ainda tem que lembrar de ser criança. 


Falando em criança, Susana acabou que cresceu demais. Como será que ela vive hoje? Será que se arrepende de algo que fez ou deixou de fazer? Será que ela passa as noites relembrando as brincadeiras de esconder que Lúcia tanto gostava? Podem dizer o que quiser, eu ainda acredito que no fundo ela sente a presença de Aslam dentro dela. 


Eu já contei para vocês que na Arquelândia fiz muitos amigos? São vários descendentes de reis que eu conheci há quase dois anos enquanto andava por ali. Jeo, Murilo, Vic, Julie, Matt, Tai, Vivi e até a Celeste que gosta de falar tanto, fazem parte da União Narniana e deixam tudo aqui muito mais animado do que antes. 

Gosto de ir em Avra para descansar, pensar, refletir. Como seria a minha vida se eu não tivesse entrado aqui? Como seria viver longe das terras e dos habitantes de Nárnia? Será que eu teria encontrado outro mundo que me preenche tão bem quanto esse?

Muitos dos que passaram por aqui já tiveram seu fim. Alguns por causa do tempo, outros por circunstâncias, mas uma coisa é certa: Ninguém que vem em Nárnia é esquecido. Todos deixam suas histórias e experiências que são mantidas durante as gerações e relembradas tão fielmente quanto aquelas mais famosas. As vezes por uma pessoa, outras por várias. Mas uma vez Narniano, sempre Narniano.
Então eu continuo vivendo por aqui sem medo. Indo pegar laranjas com o burro Confuso em Cavacópolis, visitando o antigo lar do Sr Castor, subindo ao Monte Aslam unicamente para sentir sua presença, e sem esquecer de ir ao Eremitério para visitar o Eremita. Sempre que posso também vou em Cair Paravel, porque aquele castelo que já foi tantas vezes reconstruído é uma das maiores certezas que Nárnia vale a pena.
 Assim como o castelo que lhe completa, Nárnia já passou por muita coisa, recebeu muita gente, lidou com grandes desafios. Mas no final, com trem ou sem ela ainda está aqui, aberta para quem quiser visitar. Basta acreditar e achar o portal mais próximo. 

10 outubro

Boogiepop

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Boogiepop Phantom Episódios

Nome: Boogiepop Phantom
Gênero:Psicológico, Horror, Supernatural
Produtora: MadHouse
Ano: 2000

Número de Episódios: 12

A história situa-se em uma cidade japonesa, cujo nome não é mencionado, um mês depois de que um pilar de luz apareceu na escuridão da noite, cinco anos antes de uma série de assassinatos. Boogiepop Phantom contém uma gama de personagens, em sua maioria estudantes do ensino médio, que são testemunhas do incidente e suas conseqüências. Na época da série, os alunos dessa escola começam a desaparecer e se culpa a Boogiepop por isso, que, de acordo com uma lenda urbana, é a personificação da Morte.

Um estranho feixe de luz aparece no meio da noite, e aparentemente provoca uma alteração no campo magnético, deixando uma aurora visível, e desde então, misteriosamente alguns jovens começam a ganhar poderes especiais. 
Alguns jovens também começam a desaparecer misteriosamente, e esses desaparecimentos são ligados a lenda urbana de Boogiepop, mas será que o Boogiepop realmente existe? O que o feixe de luz tem a ver com isso? Por que esses jovens foram escolhidos? Passado e presente tem alguma ligação? 
E então temos uma garota que resgata memórias, um fantasma, um garoto repleto de esperança e felicidade, um humano diferente e uma estudante curiosa e solitária. Estamos em Boogiepop Phantom.

É difícil falar de Boogiepop, porque esse anime carrega uma trama extremamente tensa, reflexiva e muito, muito macabra. Mas como é um dos meus três animes favoritos da vida, resolvi falar sobre ele, que com certeza também é uma ótima opção para o mês do terror. 
Lançado em Janeiro de 2000 pelo Madhouse, o anime possui 12 episódios que foram distribuídos em três meses de muito terror e paranoia. 
A cada episódio temos um personagem no foco, e ele torna-se o narrador, e muitos deles já estão bastante perturbados, mas mesmo assim eles nos mostram como suas escolhas do passado, juntas ao feixe de luz transformaram suas vidas. Sempre utilizando muitas metáforas e referências que servem para nos aproximar mais a eles.
São narrados fatos ocorridos em até cinco anos no passado, então dessa forma estamos sempre viajando no tempo e mesclando os acontecimentos do presente com os flashbacks. 
Eu não gosto muito de flashbacks, algumas vezes sinto que eles deixam a história um pouco presa, mas definitivamente isso não acontece aqui, porque estamos tão torturados com o que acontece que só conseguimos tentar a todo custo entender os personagens e suas histórias, o que aliás fica mais interessante já que temos no mesmo lugar diferentes tempos com casos distintos, mas ao mesmo tempo muito parecidos.

Em Boogiepop as histórias parecem não ter nenhuma ligação, e essa pode ser a maior dificuldade para quem o segue. Como cada episódio foca em um personagem, parece que estamos acompanhando contos e personagens distintos que nunca terminam realmente a sua história.
Mas quando realmente chegamos ao fim percebemos que esse era objetivo do Takashi Watanabe o tempo todo, e então começamos a juntar o que nos foi oferecido nos últimos episódios para finalmente entender. 


Eu não poderia deixar de falar da trilha e dos efeitos sonoros que foram utilizados. A música de abertura é incrível! Possui uma letra fiel, além de ser arrepiante. Os sons foram extremamente importantes para deixar as coisas mais obscuras e cheias de suspense.

"Durante aquela tarde
Uma chuva de luzes passou por nós
Nós corríamos juntos
no asfalto molhado perto do mar"
Boogiepop Phantom não é uma história simples e fácil de ser entendida. É um anime muito complexo, carregado de suspense, drama e horror. Você tem que mergulhar de cabeça e tentar capturar a maior quantidade de detalhes que conseguir. 


Originalmente Boogiepop Phantom, foi baseado da série de ligh novels, que era somente "Boogiepop", a franquia ainda ganhou uma adaptação para mangá, filme live-action e CD's drama.






Esse deve estar com certeza na lista de 100 animes para ver antes de morrer, porque além de ser uma ótima animação, possui uma história incrível!
29 setembro

{Resenha} A Aposta - Vanessa Bosso

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                                                              Oi, oi pessoas!                                                           
 Hoje eu trouxe a resenha de um romance colegial muito fofo que me deixou apaixonada <3 


Editora: Novo Conceito 

Número de Páginas: 288 

Ano: 2015 (reimpressão) 

A primeira experiência amorosa de Nina não foi nada boa. Diante de tamanha decepção, a garota não quer saber de namorados e seu coração virou uma pedra de gelo. No colégio, os garotos lançam uma aposta a Lex, o grande pegador , daqueles que arrancam suspiros até mesmo de objetos inanimados. Será que ele, com todo seu poder de sedução, conseguirá conquistar o coração de Nina? De forma hilária e dinâmica, a autora levará os leitores a uma viagem inesquecível, na qual a amizade e o amor reinarão em absoluto... Até que uma vingança surja em cena para estragar tudo. Quem sairá vencedor? Façam suas apostas. O jogo está prestes a começar.


Durona e com uma aversão aos homens, a jovem Nina após ser expulsa do colégio, é enviada para o Colégio Prisma. Local onde os garotos amam apostas e tornam suas vidas mais interessantes a parti delas.

Um desses garotos é Lex, o popular com fama de pegador que aceita qualquer tipo de desafio. As apostas da vez acontecem antes da viagem de formatura. Viagem essa que promete muitas coisas, de amor à vingança. E é a partir dos muros desse colégio que começamos a acompanhar a história desses jovens prestes a se formar, não apenas na escola. 

Narrado em terceira pessoa, o livro possui um narrador sagaz. Comentários e questionamentos engraçados são feitos durante toda a história, tornando assim a interação com o leitor mais gostosa e o contato com os personagens mais real. 

Dessa forma a leitura se tornou fluída e fácil, porque além de querer saber mais sobre a história em si, a vontade de ir bater um papo com o narrador também era grande.

''Via Láctea.
Sistema Solar.

Planeta Terra.
América do Sul.
Brasil.
São Paulo.
Zona Sul.
Colégio Prisma.
Segundo andar.
Estão me acompanhando?...''

Eu digo aqui orgulhosamente que esse romance não gira em torno apenas do casal principal, mesmo que eles tenham grande destaque na história, os outros personagens também aparecem e são muito bem estruturados e divertidos. Eu me identifiquei com vários deles e o mais legal é que eles realmente tiveram a chance de aparecer, se apresentar e conquistar o leitor. 

“A Nina? Você bebeu e bateu com a cabeça? — Qual é cara!? A mina é uma gata. – Gancho incita, divertindo – se. 
Amo histórias colegiais e o fato disso estar mesclado com uma viagem escolar me deixou mais encantada ainda. Eu culpo muito os livros por terem me iludido nessa questão de escola haha. A autora detalhou muito bem os cenários, deixando-os nítidos e fáceis de imaginar.

A Aposta não é só uma aposta. É um livro repleto de reflexões sobre conduta, escolhas e dignidade. É amor, perdão, amizade, companheirismo, e tudo isso é consequência do crescimento dos personagens. 

O livro possui uma continuação, mas acredito que a história foi bem finalizada aqui. Claro que eu vou ler para acompanhar um pouco mais Nina e Lex com seu narrador incrível, mas se ele terminasse nesse, eu também estaria satisfeita. 
“A temperatura entre aqueles dois parece ter subido uns mil graus Célsius. Lex está sorrindo e não é de deboche. É um sorriso com o qual Nina precisará se acostumar. É um sorriso feito para ela e só para ela.”
Esse livro possui o tema mais clichê que eu já vi na minha vida! Mas eu nunca li nada parecido. O narrador, os personagens e o desenvolvimento da história são completamente diferentes dos outros que eu já li, e eu sem dúvidas já estou pronta para outros.


24 setembro

{Resenha} O Conde Enfeitiçado - Julia Quinn

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Oi, oi pessoas!
A resenha de hoje é de mais um livro da nossa queridinha tia Julia, que esteve na Bienal do Rio. Quem foi vê-la? 

O Conde Enfeitiçado

Editora: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 304

Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.
Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.
No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo.
Michael Stirling se apaixona pela esposa de seu primo, o Conde de Kilmartin um dia antes deles se casarem. Então deixa esse amor guardado e vive sua vida mantendo sua reputação de libertino.
O Conde morre inexperadamente enquanto dorme, deixando Francesca viúva muito cedo. Michael herda tudo dele, mas Francesca é a única coisa que ele quer e não pode ter. Ou será que pode?

O livro segue muito bem o que a sinopse diz, então não vamos enrolar muito aqui né?
Francesca é a irmã número 6, que muitas vezes parece ser a excluída. Quase nunca é citada pelos outros irmãos e por esse motivo sempre chamou minha atenção. 
Como seria sua personalidade, gostos, dramas. Como é ser tão jovem e viúva? Como se sentiu passando por tudo isso? 
Por incrível que pareça, eu não tive nenhuma dessas respostas. O livro da garota viúva se tornou massante e mais do mesmo. 
Seguindo o estilo de narrativa dos outros livros da série, esse também é narrado em terceira pessoa, de uma forma que conseguimos acompanhar tanto Francesca quanto Michael e seus sentimentos sobre a vida. 

Os personagens são polos extremamente opostos, mesmo vivendo dramas consideravelmente parecidos,e isso é muito legal até certo ponto. 
Francesca é chata e egoísta, está sempre pensando apenas nela e no seu bem estar. Eu até tentei compreender, mas isso me irritou muito. 
Michael é paciente, carinhoso e vive se culpando por algo que não pode controlar. Ele amava seu primo e perdê-lo foi algo muito difícil. E sempre que pensa em dar um passo para frente, pensa no Conde e retrai cinco passos para trás. 
"Jamais invejara a boa sorte de John. Jamais invejara o título de John, o dinheiro ou o poder dele. Invejara apenas a sua mulher."
Esse, de todos os livros da série foi o mais fraco na minha opinião. A história flui, mas não com a mesma emoção dos irmãos anteriores. Os personagens são interessantes, mas não como os anteriores. É impossível não comparar, pelo simples fato desse já ser o sexto de uma série com oito livros. 

Acho que  a culpa foi um pouco minha, porque esperei demais de algo que conheci no escuro. 
No fim, acredito que se for lido sem expectativas, o livro agradará o leitor. É um romance de época normal sem grandes acontecimentos -apesar de haver uma morte rs-. 
Ainda aguardo os últimos volumes da série, e espero que a experiência com eles seja tão boa como foi com os volumes que antecedem esse livro. 
                                     

Leia também:
{Resenha} O Duque e Eu 



22 setembro

{Top Filmes} 5 Animações parte 1

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Hello, people!

Posso estar com 60 anos nas costas, cabelos grisalhos e usando uma bengala (no momento tenho 18, mas com disposição de uma idosa haha) que eu nunca deixarei de gostar de animação! Esse gênero tem o poder de me deixar presa à história do começo ao fim. E sinceramente, acho que não tem nenhum filme infantil –de preferência os mais antigos- que eu não tenha gostado. Fazer essa lista foi realmente muito difícil, porque eu poderia colocar 1000 filmes que eu curto pra caramba aqui, porém só pude escolher 5! Que morte horrível. 
Mas, como eu não poderia fazer deixar nenhum filme legal de fora, farei a continuação do top filmes animados no próximo post \o/
13 setembro

{Resenha} Vivian contra o Apocalipse - Katie Coyle

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Editora: Agir Now
Lançamento: 2015
Páginas: 285

Vivian Apple tem 17 anos e mal pode esperar pelo fatídico “Arrebatamento” — ou melhor, mal pode esperar para que ele não aconteça. Seus devotos pais foram escravizados pela Igreja faz tempo demais, e ela está ansiosa para que voltem ao normal. O problema é que, quando Vivian chega em casa no dia seguinte ao suposto Arrebatamento, seus pais sumiram e tudo o que restou foram dois buracos no teto… Vivian está determinada a seguir vivendo normalmente, mas quando começa a suspeitar que seus pais ainda podem estar vivos, ela percebe que precisa descobrir a verdade. Junto com Harp, sua melhor amiga, Peter, um garoto misterioso que tem os olhos mais azuis do mundo e informações sobre o verdadeiro paradeiros dos seguidores da Igreja (ou é o que ele diz), e Edie, uma Crente que foi “deixada para trás”, os quatro embarcam em uma road trip pelos Estados Unidos. Mas, depois de atravessar quilômetros de eventos climáticos bizarros, gangues de Crentes vingativos e um estranho grupo de adolescentes auto-intitulados os “Novos Órfãos”, Viv logo vai perceber que o Arrebatamento foi só o começo.
Confesso que meu primeiro interesse pelo livro surgiu porque a protagonista tem o mesmo nome que o meu o que nunca tinha visto. Mas a sinopse me chamou muito a atenção porque religião quase sempre promete ser um assunto polêmico. Sendo assim, cá estou.

Vivian sempre foi daquelas meninas boazinhas que fazem tudo certo, até que surgiu uma profecia sobre o arrebatamento, começaram a ocorrer várias catástrofes e todo mundo começou à se converter à Igreja Americana, incluindo os seus pais. Ela, sendo cética, foi ficando cada vez mais isolada do grupo de pessoas que costumava conhecer, até que começou uma amizade com Harp, uma menina descrente como ela, e louca.

Vivian tem uma personalidade que é fácil de identificar, ela tem uma grande vontade de fazer algo, de mudar, mas o conformismo acaba sendo mais fácil e vencendo na maioria das vezes. Até que não vence mais, ela toma as rédeas e começa a ser a heroína da sua própria história. 

O contexto religioso é bem elaborado, de uma forma à se parecer bastante com vários aspectos reais da atualidade. A autora retrata a intolerância religiosa, o lucro sobre fiéis devotos e também o caráter interesseiro do ser humano em geral. Pra mim o tema fluiu bem e os personagens contribuem pra isso. 

De uma forma geral eu gostei muito, o livro é muito divertido e a Vivian e a Harp são uma dupla muito simpática. Tem mistério, a gente espera que vá acontecer descobertas desde o começo do livro. Também me emocionei muito porque o livro traz também toda uma situação tragédia que dialoga com os acontecimentos todo o tempo e nos conduz à emoções diferentes sempre. Ele traz uma noção de força pessoal, de uma forma com que todos nós possamos nos identificar e nos sentir superando barreiras com a Vivian.



                                                           

08 setembro

{Resenhas} O Despertar do Príncipe - Colleen Houck

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Oi, oi pessoas!
A resenha de hoje é do novo livro da Colleen Houck. Ela está na Bienal do Rio e depois irá em alguns estados do Brasil para uma sessão de autógrafos. Sabem onde ela não irá? Justamente em Minas Gerais, e sabem quem mora em Minas? Sim, eu :( 

O Despertar do PríncipeEditora: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 384
O Despertar do Príncipe - Quando a jovem de dezessete anos, Lilliana Young, entra no Museu Metropolitano de Arte certa manhã, durante as férias de primavera, a última coisa que esperava encontrar é um príncipe egípcio ao vivo com poderes divinos, que teria despertado após mil anos de mumificação.E ela realmente não poderia imaginar ser escolhida para ajudá-lo em uma jornada épica que irá levá-los por todo globo para encontrar seus irmãos e completar uma grande cerimônia que salvará a humanidade.Mas o destino tem tomado conta de Lily, e ela, juntamente com seu príncipe sol, Amon, deverá viajar para o Vale dos Reis, despertar seus irmãos e impedir um mal em forma de um deus chamado Seth, de dominar o mundo.
Lilliana Young é uma garota de dezessete anos rica que mora em uma cobertura em Manhathann, Nova Iorque. Sua única preocupação na vida é escolher para qual universidade deve ir para agradar ao pais, e continuar com sua comodidade de sempre.

Quando visita o Museu Metropolitano de Arte é que as coisas começam a mudar, porque é lá que ela encontra um lindo príncipe egípcio seminu, que diz ter um vínculo com ela e precisa de sua energia vital, até que ele encontre seus vasos canópicos e recupere as forças e assim possa despertar seus dois irmãos. O Deus da Lua e o Deus da Estrelas. 

E mesmo achando que o homem que com ela fala é um maluco que precisa urgentemente de um psicanalista, ela não tem muita escolha, pois mesmo negando existe uma ligação entre eles. E então, ela parte com ele para o Egito, ignorando completamente o fato de ter dezessete anos e possuir pais extremamente rigorosos, e vai junto do Deus do Sol em busca dos tais vasos, respostas e também dos outros Deuses.
Não sei se vocês sabem, mas eu sou extremamente apaixonada com a Saga dos Tigres, primeira Saga escrita pela Colleen. E é completamente impossível não comparar as duas, porque O Desertar do Príncipe com certeza tem as mesmas bases de A Maldição do Tigre. Não que isso seja ruim, na minha opinião é uma evolução da saga que já acabou. 

Narrado em primeira pessoa acompanhamos a jovem Lily quebrando suas próprias regras e finalmente vivendo a vida que nunca viveu, agora sem barreiras e sem seus pais.
"- O sol nos deixa fortes, jovem Lily. Assim como estou ligado a ele, você está ligada a mim."

Os personagens muito bem elaborados, fazem com que o livro seja mais fluído. 

Amon é completamente seguro de si e maduro, e consegue controlar seus sentimentos para que ele cumpra seu objetivo final.
Lily é totalmente o oposto da Kelsey. Madura, determinada e corajosa ela sabe tomar a frente das coisas e não precisa ser protegida sempre. De patricinha ela definitivamente só tem o dinheiro. 
E assim como Lily não é a Kelsey, Amon não é o Ren, já seus irmãos... Estrelas e Lua, Tigre negro e Tigre branco. 
O Despertar do Príncipe engloba um universo fascinante e nos mostra uma mitologia que já conhecemos de uma maneira diferente. Não tão rica em detalhes, a autora nesse livros nos oferece o suficiente. 
O romance proibido é muito bonito, e cheio de momentos, mas não são carregados daquele drama e eu achei isso ótimo. Porque podemos acompanhar a história de uma maneira boa sem os desabafos de um rabanete. E sabem o que é melhor? Não tem triângulo. Sério, se os próximos livros vierem com triângulo eu não sei o que a Colleen vai arrumar, porque esse livro deixa bem claro que não haverá triângulo. POR FAVOR QUE CONTINUE ASSIM! 

[...] Onde eu for desconhecido, ela comparecerá. Onde eu estiver sozinho, ela estará. Onde eu estiver fraco, ela me sustentará. Até mesmo na morte.[...]

O final foi destruidor, e ter que esperar pelo próximo livro está me matando.

Foi uma ótima leitura, rápida e simples. Uma nova cultura apresentada pela nova prof Colleen, que acredito eu, virá com mais detalhes nos próximos volumes. 
É complicado fazer uma resenha de um livro que vem com as mesmas bases de uma história que você já ama, mas de uma maneira diferente. Eu não me apaixonei pelos Deuses logo de cara no primeiro livro como aconteceu com os Tigres, mas acredito que com o decorrer da história isso será inevitável, porque eu já admiro o Amon imensamente. 
Recomendo muito a leitura! Vamos todos embarcar para o Egito \o/


03 setembro

{Resenha} A Transformação de Raven - Sylvan Reynard

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Oi, oi pessoas!
Hoje eu trago resenha do autor que eu sempre quis descobrir a identidade real, já faz várias especulações. QUEM É SYLVAN REYNARD? sos 

A Transformação de Raven

Editora: Arqueiro
Ano: 
2015
Páginas: 448
A transformação de Raven – Florença, o berço do Renascimento. Um lugar culturalmente fervilhante, perfeito para quem quer esconder segredos ou está em busca de uma segunda chance. Como a doce Raven, que se muda para a cidade na tentativa de esquecer os traumas do passado e se dedicar à sua maior paixão: a restauração de pinturas renascentistas.Um dia, voltando para casa do trabalho na Galleria degli Uffizi, sua vida muda para sempre. Ao tentar evitar o espancamento de um sem-teto, Raven é atacada. Sua morte parece iminente, mas seus agressores são impedidos e brutalmente assassinados. Assustada e prestes a perder os sentidos, ela só consegue vislumbrar uma figura sombria que sussurra: Cassita vulneratus.Ao despertar, Raven faz duas descobertas perturbadoras: uma semana se passou desde o ocorrido e ela se transformou por completo. Quando volta ao trabalho, mais uma surpresa: alguém conseguiu burlar o sofisticado sistema de segurança da galeria e roubar a inestimável coleção de ilustrações de Botticelli sobre A divina comédia.Em busca da verdade, Raven cairá diretamente nos braços do Príncipe de Florença – tão belo quanto poderoso, tão sedutor quanto maligno –, que lhe apresentará um submundo de seres perigosos e vingativos, cujas leis ela precisa aprender depressa se quiser se manter viva e salvar os que a cercam.A transformação de Raven marca o início da série Noites em Florença, cujos personagens foram apresentados em O príncipe das sombras.
Com uma vida tranquila, Raven é independente e trabalha restaurando obras de arte em uma importante galeria, o emprego dos sonhos. E mesmo sendo acima do peso e manca devido à uma acidente ela é feliz coma vida que leva. 

Mas quando vê um morador de rua ser espancado por alguns jovens, mesmo ciência e estando em desvantagem, ela resolve enfrentá-los. E então ela acaba tornando-se o alvo do grupo que a espanca, e antes de apagar, ela está prestes a ser violentada. 

Quando acorda, ela não se lembra do que aconteceu, mas percebe que tem algo diferente. Raven está transformada. Seus quilos a mais não existe, assim como sua deficiência na perna também não. Agora ela é dona de uma beleza chamativa. 

Sem ter explicações de como tudo aconteceu, ela vai trabalhar. E ao chegar lá descobre que a galeria foi roubada, e descobre também que ela ficou desaparecida por uma semana. Angustiada e confusa ela não sabe como as coisas aconteceram, e as visitas que recebe em seu apartamento de um homem desconhecido, parecem carregar as respostas que ela busca. 

Existem muito mais coisas além dos humanos e a Terra. Vampiros, lobos e outras criaturas também estão por toda parte. E junto deles um Príncipe Vampiro que pode levá-la a uma experiência muito sensual. 

O príncipe venceu a guerra após dois longos anos e agora pode viver tranquilamente tomando conta de sua cidade, mas com traidores formando alianças e muitas mortes inesperadas ele precisa agir. É no meio disso tudo que ele salva uma mulher de um ataque, o cheiro dela é muito atraente, mas ele sabe que a ligação entre eles não será fácil. 

Narrado em terceira pessoa, o livro vem com uma pegada de YA sobrenatural. E nos da a possibilidade de conhecer tanto Raven quanto o príncipe William. 

Os personagens são bem estruturados e muito cativantes. Os dois possuem segredos e mistérios que com o passar das páginas vão sendo descobertos.

Amor, amizade e o perdão são muito bem retratados e frisados durante toda a história. Esses valores fazem parte dos personagens e do que eles valorizam em suas vidas. 

Mas com certeza o que mais me encantou no livro foi que o autor mostra que a existem diversas formas de beleza, e não é necessários que sigamos um único padrão que a sociedade simplesmente decidiu ser o certo. 
“Se ele é tolo o bastante para pensar que beleza está na pele, e não no coração, espero que morra logo e livre o mundo de sua estupidez”.
o romance entre eles toma forma no livro e é narrado de maneira fluída nessas quatrocentas e poucas páginas. E é lindo, porque não é comum, porque é sincero. 
“Sob muitos aspectos, somos um par perfeito. Vemos um ao outro como realmente somos, mas nenhum dos dois considera o outro defeituoso”.
Fiquei muito ansiosa com o final do livro, porque é nele que alguns conflitos tomam conta e dão abertura para os próximos. Então aguardo o próximo volume logo. 

Mistérios, sobrenatural e sensualidade compõe esse livro deixando o leitor preso do inicio ao fim. 
Algumas pessoas me disseram que o primeiro livro é semelhante com o primeiro livro da Trilogia O Inferno de Gabriel, mas como eu ainda não li, não sei dizer. 

No mais, recomendo muito!

31 agosto

{RESENHA} Segredos de uma noite de verão - Lisa Kleypas

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Oi, oi pessoas! 
Eu tento largar os romances de época, mas os romances de época não me largam haha.
Segredos de Uma Noite de Verão

Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Ano: 2015
Apesar de sua beleza e de seus modos encantadores, Annabelle Peyton nunca foi tirada para dançar nos eventos da sociedade londrina. Como qualquer moça de sua idade, ela mantém as esperanças de encontrar alguém, mas, sem um dote para oferecer e vendo a família em situação difícil, amor é um luxo ao qual não pode se dar. Certa noite, em um dos bailes da temporada, conhece outras três moças também cansadas de ver o tempo passar sem ninguém para dividir sua vida. Juntas, as quatro dão início a um plano: usar todo o seu charme e sua astúcia feminina para encontrar um marido para cada, começando por Annabelle...
Annabelle Peyton é uma linda jovem que chama atenção por onde passa, mas por causa do momento difícil da família e a falta de dote, ela já chegando na idade da "solteirice" ainda não levantou das poltronas dos bailes para dançar. 

Em um dos bailes da sua última temporada, ela conhece três moças que assim como ela, não conseguiram preencher os leques com os nomes dos rapazes com quem dançariam. Então depois que percebem que ficarem juntas é melhor do que sozinhas, elas dão inicio a um plano para arrumarem um marido. Cada uma delas receberá ajuda das outras e assim o objetivo é que todas se casem, começando por Anabelle que é a mais velha. 

Enquanto pesquisam a fundo os solteiros da nobreza, Anabelle vem recebendo constantemente investidas de Simon Hunt, lindo e incrivelmente rico, porém de açougueiro então não faz parte da nobreza. Não que ele se importe. É um homem muito confiante, sincero e não cavalheiro, considerado por vezes até arrogante.

E mesmo negando os esforços do rapaz, para torná-la sua amante, ela não consegue negar que existe uma atração entre eles. Agora ela tem que decidir o que fazer, e logo, porque na situação que sua família se encontra, logo até seu irmão terá que largar os estudos.



Narrado em terceira pessoa, temos a visão perfeita dos dois personagens principais e dos dilemas que eles enfrentam na vida. Muito gostosa, fluída e com uma ótima tradução, consegui seguir a leitura sem precisar parar para descansar. 

Os personagens são bem estruturados e possuem grandes personalidades que são importantes no decorrer da história. 
Anabelle não é uma personagem cativante, mesmo afirmando ter uma personalidade forte, não consegui sentir isso, na verdade o que eu senti foi que uma garota que precisa extremamente de ajuda, tem a oportunidade na sua frente, mas está preocupada demais com o que os outros pensarão ao seu respeito, mesmos e ela fizer as coisas do jeito certo. Mas não pode-se negar que ela possui um caráter inestimável e ele é muito importante. 
Simon mesmo considerado arrogantes por muitos, me deixou surpresa. Preocupado com seus funcionários, sincero e muito digno. Ele não se envergonha do que é, e nem de suas origens. Apesar de seu jeito "machão", ele sabe ser paciente, carinhoso e protetor quando é preciso. 

"- Você... Você não deveria me olhar desse jeito.

Cortesmente, ele sussurrou em resposta:
- Com você aqui, não consigo olhar para mais nada."

As amigas de Anabelle também receberam atenção e nesse livro já conhecemos e nos apegamos naquelas que gostamos mais. 

"Precisamos fazer um pacto para ajudar umas às outras a encontrar um marido. Se os homens não vierem atrás de nós, iremos atrás deles. O processo se mostrará muito mais eficaz se juntarmos forças, em vez de avançar individualmente."

A autora abre brechas para os outros livros e já nos mostra o caminho que alguns personagens levarão. O que me deixou intrigada e curiosa para saber como ela fará isso. 

Assim como no Quarteto de Noivas, a amizade que está em volta dessa história com certeza foi uma das coisas que mais me prendeu. É engraçado e bonito ver que quando menos esperamos, algumas pessoas surgem e mudam nossas vidas. 
"Mas, se formos fazer um pacto, não deveríamos assinar com sangue ou algo assim? — Por Deus, não! — Exclamou Lillian —. Acredito que todas podemos, expressar nosso acordo sem necessidade de nos abrir as veias nem nada parecido."

Essa foi uma leitura rápida e gostosa como os romances de época são. Não foi o melhor que eu li, mas não deixa de ser bom. Acredito que irei gostar mais dos próximos livros, porque as personagens principais parecem mais interessantes. 
Indico o livro para quem gosta de romance de época, e deseja ter uma história simples e bonita. 

"Você é muito importante para mim, não posso arriscar sua segurança de forma alguma."


28 agosto

{TEXTUALIZANDO} Meu New Adult de todos os dias

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Oi, oi pessoas! 
Hoje eu vou falar de um gênero que ganhou bastante atenção e que está aquecendo o coração de alguns leitores. 

Muitos julgam, alguns não sabem o que é, mas o New Adult (NA para os íntimos) é famoso desde que virou febre lá em 2012.

Para quem não sabe, NA no universo literário são aqueles livros criados para um público que está entre os 18 e 20 e poucos anos, onde os personagens deles estão também dentro dessa faixa etária, mas é claro que muitas pessoas fora dessa idade também leem. 
Abordando temas mais maduros, relacionados ao mundo “adulto” , as histórias estão cheias primeiras experiências. Primeiro dia na faculdade, primeiro emprego, primeiro apartamento, primeiro relacionamento, primeira relação sexual. Tudo que é ligado a fase adulta é uma hora ou hora encaixado no livro. 
E os personagens são cheios de expectativas, sonhos, dramas e confusões. Não existe um vilão. Os personagens estão constantemente lutando contra eles mesmos (ou alguma Vaca que queira o mesmo boy). 
Os Meninas Malvadas da Faculdade, fazem com que você crie muitas expectativas sobre o que vai viver quando chegar na idade dos personagens (ainda estou aguardando). Os dramas por causa de notas, os amores, a insegurança de morar sozinho.

Eu amo ler NA, normalmente são aqueles livros que foram escritos para curar qualquer ressaca literária (menos é claro se ele for da Abbi). 
Com a ajuda da minha friend Sharon lá do Guilda dos Leitores escolhi alguns títulos para vocês. Então segue a listinha: 


Carina Rissi
  • No Mundo da Luna
  • Perdida
  • Encontrada

Abbi Glines
  • Paixão Sem Limites
  • Tentação Sem Limites
  • Amor Sem Limites
  • Rush Sem Limites
  • Estranha Perfeição
  • Simples Perfeição

Jamie MacGuire
  • Belo Desastre
  • Desastre Iminente
  • Bela Distração
  • Bela Redenção
Cora Carmack
  • Perdendo-me
  • Fingindo

Esses são alguns dos NA's que amamos! E vocês? Já leram algum desses livros? Gostam do gênero? 

Até o próximo post!

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