Oi, oi pessoas!
A resenha de hoje é de um livro que mudou de nome. Uai como assim? Para acompanhar a linha do filme, o livro "O Pacto" se transformou em "Amaldiçoado".Ano: 2015
Páginas: 320
Editora: Arqueiro
Nota: 4/5
Amaldiçoado - Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, um amigo inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida. Até que uma tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro. Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça infernal e chifres crescendo em suas têmporas. Além disso, descobre algo assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis. Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó, ninguém está imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora. Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim. Joe Hill, autor de A estrada da noite e Nosferatu, já foi aclamado como um dos principais novos nomes da ficção fantástica. Em Amaldiçoado, o sobrenatural é pano de fundo para uma história de amor e tragédia, de traição e vingança. Um livro envolvente, emocionante e cheio de suspense que nos leva a refletir: em matéria de maldade, quem é pior, o homem ou o diabo?
Após uma noite de farra e pecados, Ignatius acorda com chifres na cabeça. Ao se olhar no espelho ele acha que está ficando maluco, como chifres poderiam simplesmente aparecer da noite para o dia em um humano? Estaria doente?
O pensamento da morte não o incomodava, já não possuía motivos para viver. Perdeu quem mais amava de uma maneira assombrosa, e o pior: Era o principal suspeito.
Buscando ajuda para entender o que está acontecendo, ele percebe que as coisas ficam cada vez mais estranhas. Seus estranhos chifres deram poderes a Ig, ele consegue saber os piores pensamentos das pessoas só de se aproximar delas. E pode descobrir tudo sobre sua vida ao tocar nela. E ninguém está livre disso.
E é dessa forma que ele pode descobrir o verdadeiro assassino de sua amada Merrin.
Mas ele está preparado para saber a verdade?
Eu já havia lido esse livro quando ele era "O Pacto". Ao ler novamente eu pude perceber coisas que antes eu não consegui.
Com uma narrativa fluida, Amaldiçoado segue de uma maneira intensa e cheia de fatos. O velho novo livro de Joe Hill, é muito mais do que um romance investigativo.
Ig é um personagem completamente inovador. Com sua história e acontecimentos, ele nos prende de uma maneira incrível. Cada personagem possui uma dor, uma dúvida, uma angustia, com o decorrer do livro vamos analisando, sentindo e julgando cada uma delas.
Com uma narrativa fluida, Amaldiçoado segue de uma maneira intensa e cheia de fatos. O velho novo livro de Joe Hill, é muito mais do que um romance investigativo.
Ig é um personagem completamente inovador. Com sua história e acontecimentos, ele nos prende de uma maneira incrível. Cada personagem possui uma dor, uma dúvida, uma angustia, com o decorrer do livro vamos analisando, sentindo e julgando cada uma delas.
"Havia algo insuportavelmente nobre na forma como ele admitia, com toda tranquilidade, as coisas que tinha feito, sem demonstrar vergonha nem constrangimento."O amplo conhecimento sobre os personagens só é possível porque ele é narrado em terceira pessoa.
O livro está cheio de flashbacks, e eu gostei disso. Todos foram primordiais para o desenvolvimento da história que também é muito bom.
O que me desagradou no livro é que o súbito aparecimento de chifres na cabeça de Ig não foi tão bem explicado como eu gostaria, mas acredito que isso não impede uma boa leitura.
Chega um momento em que o leitor descobre o final, ele fica realmente obvio. Eu não sei se isso foi bom ou ruim, porque o que te instiga a ler é descobrir, investigar e saber mais sobre a história. E quando você já sabe o final talvez isso te atrapalhe um pouco.
Com uma estética visivelmente melhor, o livro chama mais o leitor, tanto pela capa, diagramação, e nome. Quando era intitulado "O Pacto", você terminava o livro e se perguntava: "Mas que pacto?".
A revisão também está melhor. Muito melhor.
Vocês já sabem que eu tenho uma paixão inesgotável pelo Joe que me faz amar tudo que ele escreve mesmo se for uma receita de bolo no papel higiênico.
Mas tirando o meu lado tiete, eu recomendo sim a leitura do livro. É uma ótima escolha para entrar na escrita do Joe. É leve, fluído e gostoso de se ler.
Trailer do filme:
"Pobre Diabo"
Oiiiii...
ResponderExcluirEu já havia visto o trailer do filme mas não sabia dessa ligação com o livro,hahahaha.
Pela sinopse e pela sua resenha eu fiquei bastante curiosa para saber quem matou a esposa dele e o que o irmão dele tinha para lhe contar.
Mas essa coisa de descobrir o final antes do livro acabar tira um pouco do frenesi né? Mas se tivesse a oportunidade o leria sim.
Amei sua resenha, descreveu os pontos altos, deixou sua critica, mas sem afetar o livro.
bjs
Oi Babs, tudo bem?
ResponderExcluirGarota, adorei a sua resenha e estou de queixo caído, nunca imaginei que O Pacto e Amaldiçoado fossem a mesma coisa. O livro parece ser muito bom ,a capa é realmente muito bonita e chama a atenção do leitor, com certeza lerei e assistirei, espero não me arrepender.
Abraços
http://www.ler-e-ser-feliz.blogspot.com.br/
Também sou fã do Joe. Acho a escrita dele maravilhosa. Gostava mais do título anterior do livro, mas não tem problema, porque isso é o de menos. Estou esperando o meu livro chegar para me jogar nas páginas. Certeza que adorarei.
ResponderExcluirBeijos!
Tenho esse livro com o antigo nome, mas ainda não o li. Aliás, ainda não li nada do Joe. Também gosto bastante de histórias em que rolam flashbacks, mas sei que eles são perigosos, às vezes. O autor tem que saber muito bem como e onde inseri-los, pois se eles errarem um pouquinho, o ritmo da narrativa vai pro beleléu. Enfim, vou ler muito em breve.
ResponderExcluir@_Dom_Dom