Oi, oi pessoas!
Primeiramente: Esse e todos os posts do mês de Janeiro, foram feitos pelo celular. Então caso tenha algum erro me desculpem. Também estou desesperada pelo retorno das minhas maquinas.
Vocês já ouviram falar sobre Gabriel García Márquez? Provavelmente se você está no ensino médio sim haha.
Durante essa semana eu conversei bastante sobre ele com o Pedro (De Cara nas Letras) e eu pensei: Por que não falar com o pessoal sobre algumas obras desse homem fantástico?
Memória de minhas putas tristes
'No ano que completei noventa anos, quis presentear-me com uma noite de amor louco com uma adolescente virgem'. E é assim, sem rodeios, que Gabriel García Márquez nos apresenta a história deste velho jornalista que escolhe a luxúria para provar a si mesmo, e ao mundo, que está vivo. Primeira obra de ficção do autor colombiano em dez anos, 'Memória de Minhas Putas Tristes' desfia as lembranças de vida desse inesquecível e solitário personagem em mais um vigoroso livro de Gabriel García Márquez. O leitor irá acompanhar as aventuras sexuais deste senhor, narrador dessas memórias, que vai viver cerca de 'cem anos de solidão' embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres descartáveis, até chegar, enfim, a esta inesperada e surpreendente história de amor. Escolhido o presente, ele segue para o prostíbulo de uma pitoresca cidade e ao ver a jovem de costas, completamente nua, sua vida muda imediatamente. Quando acorda ao lado da ainda pura ninfeta Delgadina, o personagem ganha a humanidade que lhe faltou enquanto fugia do amor como se tivesse atrás de si um dos generais que se revezaram no poder da mítica Colômbia de Gabriel García Márquez. Agora que a conheceu, ele se vê à beira da morte. Mas não pela idade, e sim por amor. Para uns, 'Memória de Minhas Putas Tristes' trata-se de uma reflexão romanceada sobre o amor na terceira idade. Para outros, é um hino de louvor à vida e, por extensão, ao amor, já que um não existe sem o outro no imaginário do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. Sempre sublime, Gabriel García Márquez presenteia-nos com esta jóia narrativa repleta de sabedoria, memória e bom humor, que confere ainda mais brilho à sua genialidade literária.
Ninguém escreve ao coronel
Enquanto espera o pagamento de sua aposentadoria pelo correio, um coronel reformado luta para sobreviver em uma cidadezinha hostil. Ao seu lado, apenas a mulher asmática e um galo de briga que pertencia a seu falecido filho. A correspondência sempre chega uma vez por semana, às sextas-feiras, mas a aposentadoria não, perdida nos trâmites burocráticos. “Ninguém escreve ao coronel”, diz com desdém o carteiro. Uma trama simples, mas repleta de ironia e comentários sutis sobre a história e a política de seu país.
Cheiro de Goiaba
Numa série de depoimentos feitos ao amigo Plinio Apuleyo Mendonza, jornalista e escritor como ele, o autor de 'Cem anos de solidão' passa em revista sua vida - de menino pobre de Aracataca a Prêmio Nobel de Literatura.
O Veneno da Madrugada
A tranquilidade de um vilarejo é abalada quando misteriosos bilhetes são espalhados por toda a cidade, pregados nas portas das casas, denunciando crimes, traições e segredos inconfessáveis. Quando começou a escrever O veneno da madrugada, García Márquez tinha planejado apenas um conto. Mas a história cresceu tão rápido que ele imediatamente percebeu que tinha nas mãos um romance. Escrito numa época em que o autor vivia sob o impacto e a influência do cinema italiano neorrealista, da descoberta de Albert Camus e de Ernest Hemingway, este livro sela a rara aliança entre a limpidez e a intrincada elaboração de estilo, entre as faíscas da poesia que iriam impregnar cada vez mais sua obra e a estrutura fragmentada, cinematográfica, que mantém a tensão o tempo inteiro.
Notícia de um sequestro
Em "Notícia de um Seqüestro", a América Latina é apresentada de modo brutal e assombrosa. O horror que o livro narra não se limita à sociedade colombiana, seu cenário: com sutis variações, se espalha no risco de degradação que todos os seus países enfrentam. Mais um livro em que Gabriel García Márquez esbanja talento literário. A tensão vai se impondo aos poucos, mais com suavidade e persistência que com impacto. O resultado é uma estrutura especialmente bem construída, um ritmo que captura o leitor para a história em uma espiral sem fim. Neste livro, García Márquez não se limita a reconfirmar, uma vez mais, sua vitalidade de narrador.
Como vocês podem ver, são livros bem diferentes da maioria que eu apresento aqui. Mas isso também é bom para que vocês saibam que eu leio outros gêneros haha.
Todos os livros (ou quase todos) do Gabriel foram publicados pelo Grupo Record. O preço não é muito bom, e quase todos com menos de 200 páginas, ultrapassam o valor de R$30,00.
Os livros escritos por ele que eu tive a oportunidade de ler (obrigada bibliotecas da escola) são muito bem trabalhados e cativantes, e o fato dele ter sido um Jornalista, deixa tudo muito mais mágico para mim.
Infelizmente o autor faleceu em abril do ano passado, deixando milhares de admiradores tristes, mas foi eternizado por suas obras.
Até o final do ano eu pretendo ter conseguido adquirir pelo menos esses cinco livros e lê-los. Então se caso você trabalhar na Record e quiser me presentear haha.
"Gabriel José García Márquez, foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas."E vocês? Conhecem e já leram alguma obra dele?
O meu favorito está na sua lista, Bárbara (Memórias...). Eu sou apaixonada pelos livros do Gabo. Infelizmente eles são bem carinhos mesmo, principalmente os que foram relançados recentemente. Mas valem todo o investimento.
ResponderExcluirbeijos,
Amy - Macchiato
Minha professora de literatura da época do colégio adorava falar sobre ele. Passava horas e horas contando os livros pra gente, então por mais que eu não tenha lido (ainda), conheço bem alguns deles. Ainda quero lê-los.
ResponderExcluirBeijos.
Olá!
ResponderExcluirGabo é genial! Sou fã, dele eu li Crônica de uma morte anunciada, recomendo a leitura porque é ótima, espero que também tenha lido e, espero também que resenha os livros que você pretende ler dele!
resenhaeoutrascoisas.blogspot.com
Instagram @blogresenha
Oi Babs!
ResponderExcluirEu vou ser sincero e dizer que nunca ouvi falar dos livros nem desse homem KKKKKKKKK. Meus professores do ensino medio não davam muito importancia a leitura, então, os poucos que conheci, foi por iniciativa propria.
Abraços
David Andrade
http://www.olimpicoliterario.com/
Oi BabS tudo bem?
ResponderExcluirainda não conhecia o autor, talvez a gente fale sobre ele esse ano na escola e eu veja mais com o professor. Nenhum livro me chamou a atenção.
Não conhecia esse autor, e não me interessei por nenhum de seus livros. Não gostei das capas, nem dos títulos, muito menos das sinopses. Não dá pra julgar sem conhecer né, mas não fiquei com nenhuma vontade de conhecer :/
ResponderExcluirOi, tudo bom?
ResponderExcluirJá tinha ouvido falar do autor, mas não li nenhuma de suas obras, adorei você ter feito esse post super bacana viu.
Beijos *-*
Gabriel García Marquez é um dos autores mais originais que conheço. Suas obras transpiram personalidade, e só por isso eu já as adoro. Juntando esse fato ao modo como ele consegue prender o leitor em suas narrativas, posso dizer que o autor está com certeza entre os meus favoritos. Adorei o teu Top 5, e gostei de saber que não estou sozinha na admiração pelo Marquez!
ResponderExcluirOie!
ResponderExcluirMorro de vontade de ler algum livro dele, mas tirando Memória de minhas putas tristes não conhecia nenhum dos outros que você listou :O Já adicionando vários na lista hahahaha.
Bjs
Eu conhecia o Gabriel através do Ensino Médio, mas nunca tinha parado para ler algum livro dele. Vontade tenho bastante, o problema, como você disse, é o preço dos livros. O negócio é correr atrás das bibliotecas públicas mesmo. Adorei suas cinco dicas.
ResponderExcluir@_Dom_Dom